A las dos de la mañana de este jueves 8 de noviembre son varios los ejecutivos de farma que se reunieron en Ezeiza para partir rumbo a San Pablo.
Al avión de Aerolíneas Argentinas se subieron representantes de laboratorios nacionales de toda laya. Jorge Naveira de Temis Lostaló; Fabián Muia, gerente de desarrollo de negocios de Andrómaco; Jorge Cassará, de laboratorios Cassará; Luis Saenz de laboratorios Omicrón, Gustavo De Riso, gerente del Instituto Biológico Argentino y Jorge Gezzi, quien está al frente de su laboratorio homónimo.
También formaron parte de la comitiva Federico Cassina, del área internacional de Bagó: Jorge Suárez del nacional Elisium; el gerente de comercio exterior de Craveri, Andrés Espinosa; por Richet se hizo presente Zulma Cuvarrubia, y sigue la lista entre los laboratorios alistados en las cámaras CILFA, Cooperala y Capgen.
Entre las multis, se acomodó en el avión Edgardo Rodríguez del alemán Boehringer Ingelheim; Oscar Aulicino de su par alemán Bayer; Guillermo Ussher, el CEO de Ferring; Carlos Alvarez, el número uno de la planta local de Pfizer y Jorge Colella del suizo Novartis.
Todos ellos junto a ejecutivos de otros sectores completaron el charter que los llevó a participar durante el día de hoy de una serie de rondas de negocios en Brasil.
Por el lado del Estado nacional la comitiva está siendo encabezada por el secretario de Comercio Interior, Guillermo Moreno, y por su par de Comercio Exterior, Beatriz Paglieri.
Al sector de laboratorios no le será nada fácil venderle a Brasil. Es que a las multis les resulta casi neutro, porque la mayoría tiene grandes operaciones en el país vecino, y por eso, les venden desde allí mismo.
Mientras tanto, la gran barrera de entrada son los registros –lo que técnicamente se conoce como mutual recognition. Se trata en definitiva de resortes políticos que se vehiculizan a través de dos pesos pesados: los organismos regulatorios de cada país –la ANMAT y la ANVISA.
Es así que es imposible vender un medicamento si previamente no fue aprobado por la ANVISA para poder ingresar en la mayor potencia del Mercosur.
Los laboratorios nacionales admiten que “la calidad de los medicamentos argentinos no es un escollo, ya que todos conocen la gran jerarquía y garantía de calidad que implica la ANMAT”. Sin embargo, consideran que esta falta de reconocimiento por parte de la ANVISA se trata en verdad de una especie de barrera paraancelaria.
Brasil es uno de los principales clientes de fármacos de la Argentina. Según datos privados, el país vecino compra el 16,5% del total del valor de las exportaciones de medicamentos de producción nacional, según lo consignó el diario Tiempo Argentino.
Según los datos oficiales, dados a conocer por el Indec, la industria farmacéutica argentina exportó en 2011 por $ 1184 millones en productos propios. En 2012, las cifras marcan una expansión importante respecto del año pasado.
Así, en el primer trimestre de este año, las ventas externas sumaron $423 millones, un 53% más que en el mismo período de 2011. En el segundo trimestre de este año se mantuvo el ritmo de crecimiento de las exportaciones, con $ 482 millones, más del 47% arriba respecto del período abril-junio de 2011.
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ANMAT-ANVISA: existe bilateralidade possível?
Às duas da manhã desta quinta-feira, 8 de novembro, vários executivos de Farma se reuniram em Ezeiza para partir rumo a São Paulo.
Ao avião de Aerolíneas Argentinas subiram representantes de laboratórios nacionais de todas as origens. Jorge Naveira, do Temis Lostaló; Fabián Muia, gerente de desenvolvimento de negócios do Andrómaco; Jorge Cassará, dos laboratórios Cassará; Luis Sáenz dos laboratórios Omicrón; Gustavo De Riso, gerente do Instituto Biológico Argentino e Jorge Gezzi, que está à frente de seu laboratório homônimo.
Também formaram parte da comitiva Federico Casina, da área internacional de Bagó: Jorge Suárez, da nacional Elisium; o gerente de comércio exterior de Craveri, Andrés Espinosa; por Richet fez-se presente Zulma Cuvarrubia, e a lista entre os laboratórios cadastrados nas câmaras CILFA, Cooperala e Capgen continua.
Entre as multinacionais, no avião acomodou-se Edgardo Rodríguez, do laboratório alemão Boehringer Ingelheim; Oscar Aulicino, de seu par alemão Bayer; Guillermo Ussher, o CEO de Ferring; Carlos Alvarez, o número um da fábrica local de Pfizer e Jorge Colella, do suíço Novartis.
Todos eles, junto a executivos de outros setores, integraram o charter que os levou a participar, durante o dia de hoje, de uma série de rondas de negócios no Brasil.
Pelo lado do Estado nacional, a comitiva está sendo encabeçada pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, e por seu par de Comércio Exterior, Beatriz Paglieri.
Ao setor de laboratórios não será nada fácil vender ao Brasil. É que para as multinacionais o resultado é quase neutro, porque a maioria possui grandes operações no país vizinho e, por isso, vendem-lhe desde lá mesmo.
Enquanto isso, a grande barreira de entrada é o cadastramento – o que tecnicamente se conhece como mutual recognition. Trata-se fundamentalmente de estímulos políticos que são veiculizados através de dois pesos pesados: os organismos regulatórios de cada país – a ANMAT e a ANVISA.
Daí que é impossível vender um medicamento se este não tiver sido previamente aprovado pela ANVISA para poder dar entrada na maior potência do Mercosul.
Os laboratórios nacionais admitem que “a qualidade dos medicamentos argentinos não é um empecilho, já que todos conhecem o nível de importância e de garantia de qualidade que implica a ANMAT”. No entanto, consideram que esta falta de reconhecimento por parte de ANVISA trata-se, na verdade, de uma espécie de barreira prealfandegária.
Brasil é um dos principais clientes de produtos farmacêuticos da Argentina. Segundo dados de empresas privadas, o país vizinho compra 16,5% do total do valor das exportações de remédios de produção nacional, de acordo com afirmações do jornal Tiempo Argentino.
De acordo com os dados oficiais, divulgados pelo Indec, a indústria farmacêutica argentina exportou, em 2011, 1184 milhões em produtos próprios. Em 2012, as cifras indicam uma importante expansão em relação ao ano passado.
Assim, no primeiro trimestre deste ano, as vendas externas somaram $423 milhões, 53% a mais que no mesmo período de 2011. No segundo trimestre deste ano manteve-se o ritmo de crescimento das exportações, com $ 482 milhões, mais de 47% acima com relação ao período abril-junho de 2011.